Sempre amei futebol, desde pequenininha. E é bem simples o motivo, futebol é pura emoção. Nada mais é capaz de unir uma nação como o futebol, isso me fascina. Copa do Mundo e o Brasil inteiro entrou em campo com a Seleção. O nosso coração pulsava em campo, e forte. Lembro com clareza da Copa de 94. Lembro dos jogos e de todas as emoções. Lembro da final como se fosse hoje. É incrível. Eu e minha melhor amiga fizemos uma promessa para que o Brasil vencesse o jogo contra a Itália. Levantamos a taça e tinhámos certeza que foi a nossa promessa que fez o melhor jogador do mundo, na época, errar o penalti. Pagamos o que prometemos e o meu joelho ainda tem as marcas daquele dia, pelo menos na memória. Sim, subimos os 10 andares do famoso edifício Serrano de joelhos. Valeu, a taça é nossa!
Ontem faltou brilho. Em 94 também não teve o futebol arte. Ok. Não sou comentarista de futebol, mas dou meus pitacos, por isso digo e repito: sobrou tática e faltou emoção. O morno não me agrada. Continuo na torcida da emoção, pela Seleção, pelo futebol arte, e, principalmente pelo patriotismo vibrante e politizado. Torço para que todo o civismo da Copa aconteça na hora da escolha do próximo Presidente, dos Governadores, dos Senadores e dos Deputados.
